Abstract
O presente artigo possui como propósito apresentar a relação entre a ideologia conservadora das elites romanas no final da República e a forma com que estas procuravam consolidar sua dominação sobre as províncias, além dos povos amigos e aliados de Roma. Nossa pretensão é a de demonstrar que a mobilização da categoria de “dominação” para compreender como era organizado esse sistema de poder será central para que seja possível compreender a função social do endividamento nas relações entre grupos sociais e na construção do imperialismo romano.