Resumo
O presente artigo faz uma análise da movimentação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) dentro da conjuntura das ações de caráter político e econômico do governo Collor, as quais versavam, dentre outros temas, sobre financiamento da produção e reformas estruturais que tangenciavam o âmbito do processo produtivo. Como desdobramento da temática supramencionada, buscamos explicitar a articulação do empresariado fluminense com trabalhadores sob o eixo capital-trabalho-governo, cuja ótica vislumbrava aumento de renda e manutenção de empregos e, por fim, examinamos o impacto econômico causado pela crise política iniciada com escândalo do “Esquema PC”, a qual engendrou mudanças no rumo e objetivos de curto prazo dessa fração da classe dominante (POULANTZAS, 1978, 25).