O Brasil e as três conferências das Nações Unidas sobre meio ambiente
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Palavras-chave

Brasil
Política Externa
Rio 92
Conferência de Estocolmo
Cúpula de Joanesburgo

Resumo

Este artigo trata da política externa brasileira por meio de sua participação nas três Conferências das Nações Unidas sobre Meio Ambiente. Em Estocolmo, com a defesa irrestrita ao desenvolvimento e com o argumento de que o maior tipo de poluição é a pobreza. No Rio de Janeiro, onde houve uma maior participação da sociedade em virtude do processo de redemocratização do país. E, finalmente, em Joanesburgo, onde o Brasil se consolida como um grande defensor do desenvolvimento sustentável, busca espaços para ampliar a sua influência no cenário internacional e obter uma imagem de “potência verde”. Para entender o posicionamento do Brasil nas questões ambientais é necessário conhecer a trajetória de seu desenvolvimento, visto que no momento em que surgem as primeiras preocupações com o meio ambiente nos países centrais, tem-se um país de terceiro mundo buscando o crescimento por meio do processo de industrialização por substituição de importações. Além disso, faz-se necessária a sua contextualização com as transformações políticas pela qual passava o mundo naquele momento de crescente preocupação com o esgotamento dos recursos naturais e de surgimento de novas alternativas de preservação ambiental. Como resultado, tem-se uma análise contemporânea de questões que há séculos questionam a condição humana.

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