Resumo
O presente trabalho levanta algumas questões sobre as práticas de fomento econômico que a Coroa portuguesa buscou implementar entre a população colonial na segunda metade do século XVIII, tentando verificar algumas das reverberações destas medidas entre a população rural menos abastada, nomeadamente a dos lavradores que viviam nos arredores da cidade do Rio de Janeiro. Deste modo, é realizado um primeiro esforço de observação das políticas agrárias de cunho fomentista em sua dinâmica com a economia doméstica campesina, de forma a entender as tensões e consonâncias entre a política régia e o panorama econômico e social dos lavradores.