Resumo
Gerações anteriores consideraram as elites de Portugal e do Brasil como seguidores das idéias britânicas de livre comércio. Um olhar mais atento às finanças públicas desses países revela que, apesar de toda a retórica do livre comércio, os dois países mostraram-se entre os mais protecionistas de seu tempo. As elites conduziram políticas monetárias independentes, muitas vezes fugindo da ortodoxia. Finalmente, as elites de ambos os países aproveitaram as oportunidades oferecidas pelo sistema financeiro internacional.